Tendo conhecido a empresa quando era bem jovem, por intermédio de seu pai, Bogdan Shchekin decidiu seguir carreira na área de tecnologia. Em 2015, enquanto terminava os estudos, ingressou na empresa como desenvolvedor de software júnior.

Passados oito anos, Bogdan virou especialista de produtos e diz que poder trabalhar quase sempre em projetos do seu interesse é o que o mantém comprometido e animado profissionalmente.

Conversamos com Bogdan para saber por que ele decidiu começar a carreira na WiseTech e como conseguiu passar de desenvolvimento a gerenciamento de produtos.

Você pode contar um pouco sobre a sua trajetória na WiseTech?

Cresci na Ucrânia, onde meu pai tinha trabalhado na WiseTech havia muitos anos, então eu conhecia a empresa desde bem jovem. Quando surgiu a oportunidade para ele trabalhar no escritório de Sydney, não pensamos duas vezes e nos mudamos para a Austrália.

Viemos para Sydney quando eu tinha 15 anos, por isso terminei o colégio aqui e depois entrei para a graduação em Sistemas de Informação na Universidade de Western Sydney. Na metade do curso, percebi que a WiseTech seria um ótimo lugar para começar minha carreira. E aqui estou até hoje, oito anos depois.

Como sua carreira evoluiu desde que você entrou para a WiseTech?

Entrei como desenvolvedor de software júnior e, depois de poucos anos, virei desenvolvedor de software. Num determinado ponto, vi que queria fazer outra coisa e passei a me interessar pela parte de produtos. Conversei então com um dos meus gerentes sobre uma vaga que havia para especialista de produtos, que é a função que desempenho hoje. 

Na verdade, mudar de função e equipe foi muito fácil. Devido ao nosso mantra, “qualquer pessoa pode conversar com quem, quando e sobre o que quiser”, foi mesmo só uma questão de perguntar ao meu gerente se eu podia tentar. Deve ter levado mais ou menos uma semana para resolver tudo, com o processo tendo sido muito rápido, o que foi ótimo.

Talvez o que mais tenha me surpreendido na transição para a função em produtos foi o tanto de apoio que recebi de todo mundo. Ainda fico impressionado como as pessoas na WiseTech são colaborativas e torcem para você ter sucesso. 

Você começou sua carreira na WiseTech e continua aqui oito anos depois. Por que permaneceu?

Acho que poder trabalhar quase sempre em projetos do meu interesse tem sido a razão do meu comprometimento todos esses anos. Se eu ficar entediado ou não me interessar mais por alguma coisa, sempre posso dizer ao meu gerente “estou um pouco cansado dessa atividade, tem outra coisa que eu possa fazer?”. Ou penso em coisas que considero possíveis de incorporar. E o melhor é que a empresa está sempre disposta a ouvir. Há sempre espaço para crescer pessoalmente ou dentro da própria empresa.

Um dos maiores apoios que recebi da WiseTech, principalmente quando mudei para a equipe de produtos, foi poder trabalhar quatro dias por semana. Isso me ajudou muito porque, como eu fazia MBA na época, aliviou a pressão de ter que trabalhar e estudar, ao mesmo tempo, durante cinco dias. Ter flexibilidade de tempo foi muito útil para achar um equilíbrio.

O modelo híbrido também tem sido um fator importantíssimo nessa flexibilidade. Moro a mais ou menos uma hora de distância do escritório. Pode não parecer muito, mas agora tenho duas horas a mais que antes eu perdia com o transporte, o que permite ser muito mais produtivo. Agora eu venho ao escritório cerca de uma vez por mês para ver meus colegas de equipe pessoalmente, trabalhar em conjunto e socializar, o que me agrada muito. E nos dias que trabalho em casa, tenho flexibilidade de trabalhar ou estudar um pouco mais cedo ou mais tarde, o que é um equilíbrio excelente.

Acima de tudo, o que mais atrai na WiseTech são as pessoas. Todo mundo é aberto e receptivo, e qualquer pessoa pode mesmo conversar com quem, quando e sobre o que quiser. O ambiente é realmente inclusivo e agradável.